Com apenas 2 anos de idade, a pequena Paola de Lima Barbieri já sabe a dificuldade que as dezenas de famílias que moram na Rua Marconi Mussoi, no bairro Km3, enfrentam para chegar em casa. Com a reconfiguração dos bairros da cidade em 2006, o Km3 passou por uma mudança em seu território.
Parte populosa foi englobada pelo bairro vizinho, o Nossa Senhora das Dores. Por outro lado, o Km3 passou a abranger a Vila Bilibio, localizada à direita da BR-158, no sentido de quem vai para Itaara. É lá que temos um dos muitos exemplos do que é prioridade no Km3, o calçamento.
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A Rua Marconi Mussoi é o único acesso para as dezenas de famílias que moram na vila. Mesmo sendo uma área regular _ trata-se de um loteamento de 1966, cujo desmembramento foi aprovado em março de 1975, na época, com 94 lotes _, há muitos anos as máquinas da prefeitura não aparecerem para fazer reparos, segundo os moradores.
Parte da via é de calçamento irregular com trechos bastante deteriorados e outra parte é de chão batido que, somados ao terreno íngreme, tornam extremamente difícil a subida até as moradias. No meio da subida, um deslizamento de terras afunilou ainda mais a já estreita rua, permitindo a passagem de apenas um carro por vez.

Os moradores, que pagam Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por terem, entre outros benefícios, rua calçada, reclamam:
– A prefeitura disse que não podia arrumar a rua porque era uma área ocupada. Mas aqui não é ocupação. É uma área regular e pagamos impostos – falou o pintor André Barbieri, 36 anos, ao lado de outros moradores.
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A promotora de vendas Marilene Castro de Lima, 33 anos, mora no topo da vila, quase no final da rua. Assim como o pai dela, que tem 60 anos, Marilene conta que nasceu e sempre viveu no lugar. A família, como as demais sofrem com o estado da rua.
– Em dias de chuva, que é quando mais precisaríamos dos carros, os moradores chegam a deixar s veículos lá embaixo (junto à rodovia) porque não tem como subir – lamenta.
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– Constantemente a gente faz faz reparos. A prefeitura podia fazer só umas melhorias para os carros conseguirem subir. A rua causa danos e até constrangimento – contou o marido de Marilene, Jocelito Franco Jardim, 36.
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O casal conta que é uma dificuldade conseguir um caminhão que faça entregas no local e até o frete sai mais caro por causa do difícil acesso. Lembram da peque"